quinta-feira, 17 de maio de 2018

Vida normal sem o baço?

«As pessoas sem baço podem levar uma vida normal e saudável, precisando apenas tomar algumas precauções».  Tendo o baço quatro funções importantes como a filtragem do sangue, a função imunológica (criar defesas), ser reservatório de sangue e a criação de elementos do sangue (hematopoiética), após a sua remoção cirúrgica (esplenectomia), o espaço é ocupado pelos órgãos vizinhos (estômago, cólon e grande epíploo).

«As suas funções são igualmente assumidas por outros órgãos (como, por exemplo, o fígado)» «No entanto, durante os dois primeiros anos após a cirurgia, existe um risco acrescido de infeções. Por isso, antes ou após a cirurgia (conforme os casos), devem ser feitas as vacinas indicadas nesta situação, dirigidas para as bactérias encapsuladas (Pneumococcus, Meningococcus e Haemophilus influenza B), de acordo com as indicações do cirurgião», acrescenta ainda o especialista.

Importante, ainda, que estes pacientes tomem anualmente a vacina antigripal. Vale sublinhar que em alguns casos específicos (como nas crianças), pode ser necessário realizar antibioterapia de longo curso. «Caso se extraia o baço (esplenectomia), o corpo perde parte da sua capacidade para produzir anticorpos e para eliminar bactérias do sangue. Por conseguinte, a capacidade do corpo para combater as infeções encontra-se reduzida», refere o Manual Merck, uma publicação de saúde online.

«Ao fim de pouco tempo, outros órgãos (principalmente o fígado) aumentam as suas defesas para compensar esta perda, pelo que o risco de infeção não dura toda a vida», pode ainda ler-se. O baço, que produz, controla, armazena e destrói as células sanguíneas, «é um órgão esponjoso, liso e de cor púrpura, quase tão grande como o punho. Está localizado na parte superior da cavidade abdominal, mesmo por baixo das costelas, no lado esquerdo», descrevem ainda!

segunda-feira, 14 de maio de 2018

Estou de volta...

Olá leitores, cá estou eu de volta!
Passei por nova cirurgia em 20/04  e foram 3 dias na uti e mais 17 dias de internação devido a uma fistula que surgiu no pâncreas em razão da retirada do baço. Mais uma vez, o Dr. Carlos Faloppa e sua equipe foram fantásticos e eu só tenho a agradecer por todo o cuidado!
Só dei azar em ter tido essa complicação pós-ciruŕgica e, devido a ela, a recuperação está sendo lenta e difícil...ainda estou com 2 drenos, sinto alguma dor, mas os piores momentos já passaram.
Essa semana terei consulta com o oncologista para definir a quimioterapia que receberei dessa vez!
Não é nada fácil essa luta, mas sigo em frente, com a esperança de que esse intruso desse câncer não voltará a aparecer!
Deus me livre desse mal!

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...