terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Viva 2014 com esperança!

Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal e requer uma certa perseverança em acreditar que algo é possível, mesmo quando há indicações do contrário. Ter esperança é ter fé e, assim, podemos concluir que sem esperança viver não tem o menor sentido!
Neste novo ano que se aproxima, que possamos ter as nossas esperanças renovadas, que não desanimemos diante das provas que são colocadas em nosso caminho, que sejamos fortes e confiantes em nossos objetivos e que possamos viver, certos de que nossos sonhos se tornarão realidade!
Um feliz Natal e que 2014 seja um ano repleto de muita paz, saúde, fé e esperança para todos nós.

Viver com esperança

A partir de hoje quero ver a vida com os olhos da esperança
Quero ter olhar de uma criança que não vê maldade
Quero ver alegria nas pessoas, chega de tristezas
Quero poder olhar o próximo com os olhos puros
E aplaudir as tentativas de fortalecimento
De cada ser humano... E só enxergar as coisas boas
Quero olhar no espelho e ver uma pessoa valiosa
Alguém com quem gosto de passar minhas horas 
Quero me conhecer melhor... Respeitar-me mais...
Amar-me mais... Quero ver o melhor de mim... 
As partes ruins têm muita gente para ver
Quero sair e ouvir os pássaros a cantar
Olhar as maravilhas da Natureza...
Quero escutar minhas canções favoritas... 
Quero cantar, dançar... Ser autentica...
Quero tomar banhos de chuveiro como se estivesse numa cachoeira
Vou encontrar prazer nos mais variados e simples gestos.
Quero sair à rua e dizer o meu melhor bom dia
Sorrir para as pessoas, um sorriso sincero
Não vou lamentar um passado... É passado...
Passou e não mudará...
Vou fazer hoje o meu melhor dia, porque amanhã
Estará lá me esperando para ser mais feliz
Vou tratar cada dia da minha vida com muito carinho
Vou me valorizar, vou agradecer o presente e o passado
Não deixarei o egoísmo me cegar...
Vou caminhar com superação e enfrentarei os desafios
Com determinação para que eu cresça e fique melhor
Vou viver um dia de cada vez, a cada passo, a cada sonho
Abrindo meu coração e minha alma com esperança
De um futuro brilhante, sempre aprendendo coisas novas
Conhecendo pessoas dando boas vindas às novas amizades
Não quero ser perfeita e que ninguém ao meu lado seja
Porque a perfeição não existe neste mundo
Vou ser responsável pela minha felicidade
Vou lutar com garra para me manter feliz
Vou mudar o que eu quiser e puder...
O restante deixarei passar...
Vou valorizar tudo que eu tenho
A minha vida, as pessoas ao meu lado...
Vou ser mais gostosa de conviver
Porque uma pessoa gostosa...
É uma pessoa que você tem o prazer de estar perto
Olharei para você e darei o meu sorriso mais gostoso
E sorrir para o mundo e sorrir para mim...
(poema de Elaine Coletti)





sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Vacina contra câncer tem resultados positivos em 90% dos pacientes



A revista “Nature” dedicou parte de sua publicação desta quarta-feira aos avanços da imunoterapia no tratamento de câncer. Este método que vem ganhando força no meio científico se baseia no estímulo do próprio sistema imunológico para combater os tumores. Na revista, uma das pesquisas destacadas revisita uma técnica ainda do século XIX para o desenvolvimento de uma vacina imunológica.
Por volta de 1890, o médico William Coley buscou em bactérias a forma enfrentar este mal. Ele infectou um de seus pacientes com o Streptococcus pyogenes, a bactéria que causa a doença escarlatina, e em questão de semanas, o doente teve uma recuperação significativa. Coley então começou a usar micro-organismos mortos para tornar o tratamento mais seguro e acrescentou mais um tipo de bactéria ao composto. O trabalho bem sucedido do médico – que pelos relatos conseguiu tratar centenas de pessoas, mas cuja história tinha caído no esquecimento – foi resgatada por pesquisadores da empresa canadense MBVax Bioscience.
A nova versão de vacina desenvolvida pela MBVax contém a mesma S. pyogenes e outra bactéria chamada Serratia marcescens, que contém um pigmento estimulante do sistema imunológico conhecido como prodigiosina. Desta forma, as cepas de bactérias mortas pelo calor ativam esse sistema para que ele lute contra o tumor.
Entre 2007 e 2012, a empresa vacinou cerca de 70 pessoas em estágio avançado de câncer, incluindo pacientes com melanoma (pele), linfoma (sistema linfático) e tumores malignos de mama, próstata e ovário. Os tumores encolheram em 70% dos pacientes, e 20% entraram em remissão.
Tecnologias de ponta contra o câncer Diversos grupos de pesquisa ao redor do mundo vêm desenvolvendo vacinas a partir de bactérias combinadas. E enquanto alguns pesquisadores buscam métodos de séculos passados, outros lançam mão das mais novas tecnologias disponíveis.
Uma pesquisa das universidades de Stanford, Califórnia e Massachusetts consegue gravar imagens da resposta do sistema imunológico ao câncer de pulmão num camundongo. Com isso, eles conseguem ver tanto como o tumor cresce ou encolhe quanto os detalhes de como e por que isto acontece. Antes disso, os pesquisadores não conseguiam ver o que de fato ocorria no corpo, então eles eram incapazes de identificar por que algumas terapias não funcionavam.
- Nós víamos várias imunoterapias falharem porque éramos cegos – afirmou à “Nature” Christopher Contag, imunologista da Universidade de Stanford, em Palo Alto.
Nos últimos dez anos, cientistas também têm observado células imunológicas e cancerosas utilizando sofisticadas tecnologias de microscopia. Eles aprenderam que as experiências em culturas de laboratório nem sempre conseguem imitar o que ocorreria no corpo.
Um trabalho do Instituto Pasteur, em Paris, conseguiu observar as interações das células tumorais e imunológicas em animais vivos a partir de imagens de um microscópio multifotônico. O alcance deste equipamento é oito vezes maior do que os microscópios usuais.
Duas outras pesquisas (das universidades de Manchester, nos EUA, e Sidnei, na Austrália) usam microscópios com lasers infravermelhos. Com imagens de super resolução, eles detectam as moléculas no momento de contato das células imunológicas e dos tumores.
- Queremos ver onde cada proteína está na superfície destas células, uma informação essencial para a compreensão do que ocorre a nível celular e que determina o prognóstico de um paciente com câncer – explica Daniel Davis, de Manchester.
Globo.com 19/12/ 2013



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Meu presente de Natal: Exames tudo OK!

Essa semana estive em consultas no AC Camargo. Primeiro, tive uma consulta com o Dr. Carlos Faloppa, que verificou os meus exames (tomografia e marcador tumoral), comparou-os com os do mês anterior e me disse com aquele seu típico tom de entusiasmo: Seus exames estão todos OK! Informou-me que a imagem nodular que tinha aparecido no exame anterior diminuiu e que, nesse caso, nada que necessite de cirurgia! Ele tirou as minhas dúvidas e disse estar feliz com os resultados. Pediu-me para retornar em quatro meses! Em seguida, tive consulta com o oncologista, Dr. Newton, pois a Dra. Milena está em férias. Ele me examinou, verificou os meus exames e me parabenizou (também todo animado) por tudo estar bem comigo! Aproveitei a "viagem" e efetuei  também a limpeza do catéter (porth cath), o qual terei que usar por mais uns 2 anos! Foi uma verdadeira via sacra pelo AC Camargo!

Eu que estava toda temerosa com os resultados por conta daquele bendito nódulo que tinha aparecido nos exames anteriores...sem contar que também fiquei encucada com os resultados porque, justamente no mês de dezembro, fui diagnosticada com câncer, e peguei cisma desse mês! Mas graças ao bom Deus os exames revelaram que tudo está OK comigo. Sai de lá radiante, feliz da vida e com a sensação de que ganhei o melhor presente que poderia ter ganho nesse Natal: Estou saudável! Não é demais? 
Aproveito para desejar a todos os leitores do blog Boas Festas e, especialmente, um Ano Novo repleto de paz e saúde!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ANS amplia cobertura obrigatória para 29 doenças genéticas

Fonte ANS - Data de publicação: Quinta-feira, 12/12/2013
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta quinta-feira (12/12) os critérios para o uso adequado de tecnologias no rastreamento e tratamento de 29 doenças genéticas. A medida amplia a cobertura obrigatória, com exames mais complexos, e beneficia 42,5 milhões de usuários de planos individuais e coletivos de assistência médica do país. Os procedimentos descritos na Nota Técnica 876/2013, que está sendo publicada pela ANS, terão de ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de 02/01/2014.
Um exemplo de exame genético que passa a ter cobertura obrigatória é o gene BRCA1/BRCA2, para detecção de câncer de mama e ovário hereditários. Outros destaques entre as novas diretrizes são: exame para a detecção da síndrome de Lynch (câncer colorretal não poliposo hereditário); de hemofilia A e B; e de doenças relacionadas ao gene FMR1, como a Síndrome do X Frágil, Síndrome de Ataxia/Tremor Associados ao X Frágil e Falência Ovariana Prematura.

A publicação dessas novas diretrizes relacionadas a doenças genéticas já estava prevista quando houve a divulgação do novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, em 21 de outubro deste ano – e que passou a englobar 87 tratamentos e medicamentos, entre eles a distribuição de remédios orais para câncer. Assim como estas diretrizes que estão sendo publicadas nesta quinta-feira, o novo Rol também entra em vigor em 02/01/2014.
O histórico das novas diretrizes
O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde constitui a cobertura mínima obrigatória para os beneficiários de planos contratados a partir de 2/01/1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. Ao longo de todo o trabalho de revisão do novo Rol, foi criado um grupo técnico específico para discutir a cobertura para os exames genéticos.
Participaram do grupo técnico a Associação Médica Brasileira, representada pela Sociedade Brasileira de Genética Médica -, Ministério da Saúde – representado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) -, Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde), Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Unimed do Brasil e técnicos da ANS. 

Como resultado do processo, foram definidos critérios para 22 itens referentes à assistência, ao tratamento e ao aconselhamento das condições genéticas contempladas nos procedimentos de Análise Molecular de DNA e Pesquisa de Microdeleções e Microduplicações por Florence In Sito Hybridization (FISH). Esses procedimentos são utilizados para a avaliação e identificação de diversas doenças genéticas. É a identificação que possibilita direcionar o tratamento mais adequado e avaliar como será a evolução do paciente. É possível ajudar inclusive a evitar que ocorram algumas complicações da doença.
A novidade
Procedimentos genéticos já eram obrigatórios. A grande novidade com estas novas diretrizes é a definição de critérios de utilização da tecnologia e a ampliação de cobertura com exames mais complexos para determinadas doenças. Com definições pormenorizadas, o objetivo é evitar dúvidas na aplicação do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e diminuir inclusive reclamações de consumidores não atendidos pelos planos de saúde.

A exigência de prescrição por um geneticista é resultado de consenso no grupo técnico que debateu minuciosamente o tema, porque este é o profissional adequado para solicitar esse tipo de exame.

Veja mais:





domingo, 15 de dezembro de 2013

Dicas para manter a memória afiada depois da quimioterapia.


Faz 1 ano e 4 meses que terminei as quimios e ainda sinto minha memória péssima. Esqueço tudo: nomes, rostos, compromissos, palavras, objetos, de pagar contas, enfim, é uma loucura. Parece que emburreci! É muito frustante.. Acho que a quimio "queimou" os meus neurônios. Uma amiga, que também  fez quimio e que está passando pelo mesmo problema, compartilhou comigo o texto abaixo.


12/12/2013 - por Ana Leite

Muitas pessoas que passam pelo tratamento de Câncer podem notar alterações em sua memória e habilidades de pensamento.  Para ser mais exato, pode ser necessário lidar com disfunções em várias funções cognitivas, como: memória verbal, memória de trabalho, função executiva, atenção, concentração, linguagem e velocidade de processamento da informação. Assim, é necessário aprender a lidar com sintomas cognitivos da quimioterapia e isso envolve encontrar maneiras de desempenhar melhor as atividades.
Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:
  • Faça listas. Leve um caderninho (ou agenda do celular ou de papel) com você e anote as coisas que você precisa fazer. Por exemplo, listas de coisas para comprar, coisas para fazer, telefonemas para retornar, e até mesmo, questões mais práticas como tomar os medicamentos. Itens realizados você corta da lista!!
  • Use um calendário de parede. Para algumas pessoas isso funciona melhor do que uma agenda ou um caderno de anotações porque você pendura em um lugar que é fácil de ver. Locais que podem ser ideias para pendurar o calendário é geladeira ou até mesmo o espelho do banheiro, para esses lugares você olha várias vezes ao dia .
  • Algumas dicas do que se deve anotar:
  1. Listas de tarefas com as datas, horários e endereços
  2. Horários de medicações e consultas
  3. Números de telefone importantes
  4. Nomes das pessoas que você precisa lembrar e pode esquecer.
  5. Você também pode usar o seu “caderno de memória “como um diário para monitorar possíveis sintomas, outros efeitos colaterais ou para anotar perguntas a fazer o seu médico na próxima consulta.
  • Deixe uma mensagem em sua secretária eletrônica para se lembrar de algo importante. Quando você ouvir a mensagem mais tarde pode anotar as informações para que você não esqueça.
  • Organize o ambiente. Manter as coisas em lugares familiares vai ajudar a lembrar de onde colocou-as.
  • Evite distrações. Trabalhar, ler e fazer suas tarefas em um ambiente organizado e pacífico pode ajudar a manter o foco por longos períodos de tempo.
  • Tenha conversas em lugares calmos. Isso minimiza distrações e permite que você se concentre melhor no que a outra pessoa está dizendo.
  • Repita as informações em voz alta depois que alguém as dá a você, e anote os pontos importantes. Por exemplo, antes de anotar um compromisso, você pode dizer: ” Ok, então vamos nos encontrar às 2:00  segunda-feira 3 de junho, no número 503 na Avenida Paulista”.
  • Mantenha sua mente ativa. Fazer palavras cruzadas e jogos que desafiem sua atenção, sua memória ou seu raciocínio podem ajudar. Ou ainda, ir a uma palestra sobre um assunto que lhe interessa.
  • Revise. Verifique novamente as coisas que você escreve para se certificar de que você usou as palavras e ortografia corretas. O ddéficit de atenção pode se manifestar em letras e palavras que não são escritas.
  • Treine-se para se concentrar. Costumamos fazer uma coisa enquanto pensamos sobre outra, o que aumenta as chances de esquecer algo importante. Concentre-se no que está fazendo para não perder objetos simples, como a chave. Além disso, você pode usar a dica anterior e dizer em voz alta para si mesmo: ” Eu estou colocando as minhas chaves na minha cômoda.”
  • Exercício, comer bem, descansar bastante e dormir. A pesquisa mostra que essas coisas ajudam a manter sua memória de trabalho no seu melhor.
  • Converse com as pessoas sobre o que você está passando. Dependendo da intimidade, você pode dizer a sua família e amigos suas falhas cognitivas, assim eles poderão entender se você esquecer as coisas que você normalmente não iria esquecer. Eles podem ser capazes de ajudar e de incentivá-lo.
  • Sempre procure ajuda profissional. Se viver com sintomas cognitivos da quimioterapia te deixa ansioso ou triste, procure ajuda!!!

fonte: Cancer Care imagem: tyfn

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Dois anos, desde o diagnóstico!

Exatamente hoje, dia 13 de dezembro de 2013, completa dois anos que recebi o diagnóstico de câncer de ovário! Recordo-me que, na ocasião,  fiquei surpresa, pois nunca achei que fosse acontecer comigo. 
A doença me colocou em contato com a finitude inerente à vida, mostrou-me  que “aquele” meu mundo anterior não existia mais e que a minha existência estava ameaçada! Apesar do choque, procurei, gradualmente, aceitar a minha nova condição, mas não de uma forma passiva, mas sim ativa e reveladora, sobretudo mediante a busca de informações, pois acabei assumindo uma postura de contraposição em relação à doença e fui tomada de um espírito de luta inimaginável. Engajei-me em um movimento de auto-reflexão, procurando identificar os fatores relacionados ao surgimento do câncer que fui acometida, ou seja, o que foi que eu tinha feito de errado, por que aquele câncer tinha aparecido, será que tinha sido o estresse, a alimentação, o sedentarismo? Eu precisava encontrar uma causa para poder  compreender a doença  e, consequentemente, para  poder definir quais seriam as minhas estratégias para o enfrentamento daquele mal. Também recorri à religiosidade, como uma forma de me fortalecer espiritualmente.  Foi praticamente um ano e sete meses de “pausa” em minha vida, o qual eu utilizei para tratar do meu corpo, da minha mente e do meu espírito. Foi um período de grande aprendizado e de reencontro comigo mesma. 
Confesso que não foi fácil, pois um diagnóstico de câncer e os respectivos tratamentos nos causam um impacto psicológico tremendo, mas também desencadeia em nós experiências inéditas de força e fé, assim como, tem a capacidade de nos mudar, inclusive, redefinindo relacionamentos, amizades e o nosso foco diante da vida!  
Hoje, vivo a vida mais feliz e agradeço novamente a todos que ajudaram (e que ainda ajudam) em minha recuperação: médicos, enfermeiros, amigos, familiares, os leitores desse blog! Agradeço a Deus por todos os "anjos" que ele colocou em meu caminho. Muito obrigada!



sábado, 7 de dezembro de 2013

A culpa é das estrelas!

A Culpa é das Estrelas
"A culpa é das estrelas" é o título do livro que acabei de ler!
Trata-se de uma estória fictícia, de John Green, que narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.
Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar com câncer!
Este livro me fez pensar em como deve ser difícil para pessoas tão jovens lidar com um câncer, impedindo-as de viver plenamente no âmago de sua juventude! Vale a pena a leitura e a reflexão!

Segue um dos trechos do livro:
“Não sou formada em matemática, mas sei de uma coisa: existe uma quantidade infinita de números entre 0 e 1. Tem o 0,1 e o 0,12 e o 0,112 e uma infinidade de outros. Obviamente, existe um conjunto ainda maior entre o 0 e o 2, ou entre o 0 e o 1 milhão. Alguns infinitos são maiores que outros… Há dias, muitos deles, em que fico zangada com o tamanho do meu conjunto ilimitado. Eu queria mais números do que provavelmente vou ter.”



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Câncer de ovário: ultrassom é grande aliado do diagnóstico precoce


Ultrassom é grande aliado no diagnóstico de câncer de ovário.
Dados da American Cancer Society revelam que só este ano mais de 22 mil norte-americanas receberam diagnóstico de câncer de ovário. A doença, que costuma ocorrer com mais frequência depois dos 60 anos, vem gradativamente diminuindo nos últimos vinte anos. No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as estatísticas apontam para uma incidência mais baixa desse tipo de câncer. No ano passado, foram registrados pouco mais de seis mil novos casos. Entretanto, em 75% das vezes, o câncer já estava em estado avançado no momento do diagnóstico – o que reforça a importância da prevenção. 
Na sua evolução, o câncer de ovário costuma ser uma doença silenciosa, dificultando as chances de tratamento e cura. Por isso, é importante que as mulheres estejam sempre atentas. De acordo com o doutor Osmar Saito, médico radiologista do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo, os cistos de ovário são muito mais frequentes do que o câncer de ovário. Características percebidas no exame de ultrassom apontam claramente as diferenças entre cisto e tumor. “O cisto ginecológico simples geralmente é formado por líquido de aspecto homogêneo, sem vegetações sólidas nas suas paredes internas. Por outro lado, o tumor é uma massa anormal de tecido, geralmente sólida, mas que poderá conter alguma quantidade de líquido também. Vale ressaltar que nem todos os nódulos com vegetações são malignos”, diz o médico.
A endometriose também pode apresentar cistos com septos e conteúdo espesso – que muitas vezes sugerem tumores de natureza maligna. A doença costuma acometer boa parte das mulheres jovens. “Nesse ponto, o uso do ultrassom com Doppler colorido poderá identificar, dentro das vegetações ou septos, vasos arteriais. Outros tumores que atingem pacientes jovens são os teratomas, cujo componente maior é a gordura, mas podem ter dentes e, espantosamente, até cabelo. Embora benignos, eles podem sofrer ação gravitacional e torcer o ovário, resultando numa urgência cirúrgica”, afirma o radiologista. 
Na opinião de Saito, o surgimento de cistos com formas bizarras (septos, vegetações internas e líquido espesso) em pacientes na menopausa costuma gerar maior preocupação, já que podem favorecer metástases (semeadura de células tumorais) precocemente. “Se diagnosticados a tempo e retirados cirurgicamente, esses tumores costumam ter altos índices de cura. Portanto, o grande aliado da saúde da mulher é o exame clínico periódico, seguido de perto dos exames laboratoriais e dos exames de imagem, como o ultrassom”.
Os sintomas que costumam levar à investigação diagnóstica do câncer de ovário são a dor pélvica, dor durante a relação sexual, aumento progressivo do volume da barriga, alterações no ritmo alimentar (perda de apetite ou rápido empachamento logo após as refeições), e aumento da frequência urinária. Sempre que esses sintomas persistem por algumas semanas, é hora de buscar ajuda médica. Embora o público-alvo sejam mulheres na menopausa, esses sintomas também podem acometer pacientes jovens – que nem por isso devem deixar de consultar um especialista.

Mitos e verdades sobre o câncer de ovário

A médica oncologista Ana Carolina Gifoni, membro do Comitê de Oncogenética da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e presidente ...