quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Apelo à prevenção do câncer de ovário


Nas minhas primeiras postagens, mencionei que o câncer de ovário era um tipo raro e letal de câncer. Com o passar do tempo, pude perceber que não é tão raro assim, embora continue sendo um dos cânceres ginecológicos que mais faz vítimas fatais.
Infelizmente, a cada dia, sou surpreendida com a notícia de mais um caso de câncer de ovário: amigas, amigas de amigas minhas e pessoas que me escrevem através deste blog! 
Pude perceber também que mulheres muito jovens (de 22 a 48 anos) tem sido acometidas com câncer de ovário.
Diante deste quadro, faço um apelo aos leitores deste blog para que divulguem as informações abaixo,  pois as mesmas podem auxiliar como medida preventiva contra o câncer de ovário.

Prevenção:
  • Consultar regularmente o seu médico e efetuar  os exames ginecológicos periódicos. 
  • Nunca ter engravidado aumenta os riscos de câncer de ovário. 
  • 10% dos cânceres de ovário são decorrentes de fatores genéticos familiares.
  • Presença de cistos no ovário maiores que 10 cm e que possuem áreas sólidas.
  • Ficar sempre atenta na presença frequente dos seguintes sintomas:
      1. Dor, pressão ou desconforto pélvico ou abdominal  persistentes;  
      2. Gases, náuseas e indigestões; 
      3. Vontade de urinar freqüente; 
      4. Perda ou ganho de peso inexplicável; 
      5. Pelve ou abdômen inchados e/ou com sensação de cheio; 
      6. Inchaço nas pernas;
      7. Prisão de ventre ou diarreia;
      8. Cansaço constante;
      9. Sangramento vaginal. (menos frequente)
Diante de algum sintoma suspeito, consultar um médico ginecologista, que poderá pedir exame de sangue específico (CA 125) e ultrassonografia transvaginal. Baseado em  um desses testes, poderá ser indicada biópsia (feita por laparoscopia ou laparotomia).

Recomendações:

* Consulte o ginecologista regularmente, já que o câncer de ovário pode não causar sintomas até atingir um estágio avançado;
* Controle o peso e evite alimentos gordurosos, pois há estudos que indicam uma relação entre obesidade, alto consumo de gordura e câncer de ovário;
* Faça exames clínicos e ultrassonografias com mais frequência, se tiver um parente de primeiro grau com história de câncer de ovário e/ou de mama;
* Respeite as datas dos retornos ao ginecologista, especialmente se você faz terapia de reposição hormonal; nesse caso, é maior o risco de a mulher desenvolver câncer de ovário;
* Passe por avaliação ginecológica regularmente, se você tem mais de 40 anos. O prognóstico é sempre melhor, quando a doença é diagnosticada precocemente.


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